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A Bíblia é considerada como M/18-P? É biblicamente correcto ou incorrecto que os produtores cinematográficos e respectivo público Cristãos evitem descrições gráficas de nudez e de actos sexuais?

Theater seats. Photo copyrighted.
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Franky Schaeffer sugere que se a Bíblia fosse adaptada para filme “este seria classificado como M/18 em algumas partes e como M/18-P em outras.” “A Bíblia,” diz-nos ele, “ não é para a classe média. A Bíblia não é amável. O tom em que é escrita a Bíblia está mais perto do tom do falecido Lenny Bruce do que da religiosidade silenciada de alguns padres.” Penso que é justo dizer-se que esta afirmação corrobora o argumento de Schaeffer de que os Cristãos não precisam de limitar o que vêem nos meios de comunicação, e que os artistas não suportam nenhuma obrigação moral de limitarem a sua arte quando a sua intenção é a verdade, a beleza e tudo isso.

Em Sham Pearls For Real Swine, (Tradução do título: Pérolas falsas a Porcos verdadeiros), Schaeffer sugere que a Bíblia, em si, é “perigosa, incivilizada, pura e duram complicada, agressiva, escandalosa, é no fundo um livro ofensivo.” E isto porque a Bíblia é de uma literatura indomada, é “ um rude desafio a uma falsa adequação.” Será? Será que o objectivo da Bíblia é deitar abaixo uma cultura construída sobre os fundamentos da decência e da restrição sexual? Não me parece.

Scene from American Beauty. Photo copyrighted.

Em primeiro lugar, a Bíblia não e um filme. O meio através do qual é dada a informação tem um grande relevância. A Bíblia não contém ordens ou comandos explícitos para se agir numa determinada situação. A Bíblia foi escrita numa era muito anterior á dos filmes, entre um povo que não se expressava teatralmente. Escrever sobre um acto de fornicação ou sobre uma violação é o mesmo do que pintar uma imagem sobre o mesmo? É o mesmo que pedir a uma mulher que represente todos estes detalhes?

Podemos ler em Genesis 16:4 que Abrãao “ entrou no Hagar, e ela concebeu.” É verdade que um acto sexual é descrito, mas não será notório que a falta de pormenores detalhados é benéfico á transmissão da informação? Não temos qualquer descrição das carícias de Abrãao ou da resposta de Hagar. Não sabemos nada do acto em si. Foi suave ou formal? Curta ou duradoura? Estranha ou apaixonada? Não sabemos. O que não aconteceria se a situação tivesse sido filmada. Schaeffer sabe disto. Claro que a história em si poderia ser filmada sem detalhes alguns e mesmo assim ter mostrado a informação necessária. É assim que a velha Hollywood a havia mostrado. Abrãao podia ter-se dirigido em direcção á tenda com Hagar e mais tarde virmos a saber que esta se encontrava grávida. A privacidade tanto das personagens como dos actores não precisaria de ser violada. Não é necessário que espreitemos pelo buraco da fechadura para sabermos o que aconteceu.

Scene from Scream 3. Photo copyrighted.

Sim, a Bíblia conta umas tristes histórias acerca do pecado, mas os detalhes sexuais são consistentemente evitados. “Rúben deitou-se com Bilá, a concubina de seu pai; e Israel soube” (Gen. 36:22). Duro? Incivilizado? Abrasivo? O incidente original pode sê-lo, mas como é descrito não o é. A violação de Dina é descrita nestas palavras: “Shechem filho de Hamo o Ivita, príncipe da terra, viu-a e tomando-a deitou-se com ela á força” (Gen. 34:2). Se esta cena tivesse sido filmada, tendo a actriz de permitir que o actor lhe arrancasse o vestido tomando-a á força, uma pessoa não teria a mesma impressão ao ler este pequeno excerto da Bíblia. Schaeffer fala como se ambas as descrições fossem equivalentes, nas não são.

A única verdadeiramente descrição sexual na Bíblia refere-se áCanção de Salomão. Schaeffer apelida-a de “sexualidade gráfica.” A palavra gráfica sugere uma imagem, mas Salomão descreve os prazeres da intimidade conjugal de uma maneira que é muito pouco gráfica. Ele usa a metáfora.

Examples of metaphors in Song of Solomon. Photos copyrighted.

Realmente, aquando da minha juventude tentei ler a romântica Canção de Salomão, e fiquei muito desiludido. Sem experiência como ponto de referência, não fazia a mínima ideia do que a que Salomão se referia. Salomão escreveu o seu poema a pensar nos já iniciados em tais artes. Este é um ponto central. Estes escritos, escritos tao ardilosamente e com tão bom gosto como podemos ler na Bíblia, protegem-nos da inocência. È exactamente o que a “religiosidade silenciada” de alguns padres nos dirigiriam a esperar da Palavra de Deus. A verdade é narrada, mas o leitor não é tentado com imagens lascivas. Deus, diz-nos Tiago na Escriptura, “não tenta ninguém.” A inocência é protegida enquanto que a verdade é honrada. Frank Gabelein diz rudemente:

Então e as passagens eróticas na Bíblia?” A essa questão, frequentemente levantada pelos defensores de literatura moralmente questionável, a resposta só pode ser uma tentativa de equacionar a rédea curta em que a Escritura fala de sexo ou a linda imagem da Canção de Salomão com o Trópico de Câncer, ou com qualquer outro romance, é pura desonestidade intelectual, convencendo apenas aqueles que não conhecem a Escritura.

Schaeffer é um forte defensor das produções de Neil Postman na televisão. No entanto não deu a devida atenção a esta passagem de um excelente livro de Postman, The Disappearance of Childhood (tradução de título: O desaparecimento da Infância):

Couple watching TV. Photo copyrighted.

Tal como a escrita alfabética e os respectivos livros, a televisão abre segredos, torna público o que outrora era privado. Mas ao contrário do escrito e impresso, a televisão não tem a possibilidade de restringir a informação. O grande paradoxo da aptidão literária é o facto de ao ter tornado segredos acessíveis criou um obstáculo á sua disponibilidade. Uma pessoa tem de ser qualificada nos profundos mistérios da página impressa pelo facto de se submeter aos rigores de educação escolástica. Uma pessoa tem que progredir devagar, sequencialmente, por vezes até com pesar, á medida que a capacidade de auto-controlo e o pensamento conceptual enriqueçam e expandam. Eu relembro vividamente terem-me dito nos meus 13 anos da existência de um livro, o Trópico de Câncer de Henry Miller, o qual, asseguraram-me, deveria ser lido por todos os que se interessassem em conhecer segredos acerca do sexo. Mas as dificuldades a ultrapassar de modo a aceder ao livro foram formidáveis. Uma delas, foi o facto de ter sido muito difícil encontrá-lo. Outra, custava dinheiro. Outra ainda, tinha que ser lido. E mais ainda, o livro não era de fácil compreensão para mim, mesmo as passagens especiais para as quais,o facto de estarem sublinhadas por um anterior leitor, a minha atenção redobrava, pediam-me actos da imaginação que a minha experiência nem me sempre me podia facilitar.

Tanto a criança de 6 anos como a pessoa de 60 são igualmente qualificáveis experientes para o que a televisão tem para oferecer. Neste sentido, a televisão é o meio de comunicação mais uniforme, ultrapassando mesmo a língua oral. Pois falando podemos sempre sussurrar aquilo que não queremos que as crianças oiçam. Ou podemos usar palavras que elas não compreendam. Mas a televisão não pode sussurrar, e as suas imagens são concretas e óbvias. As crianças vêem tudo o que lá aparece.

Eyes Wide Shut poster. Copyrighted.

Parece claro que pessoas atenciosas, mesmo os não Cristãos tal como Postman, acham que o conceito de inocência é algo que deverá ser apreciado e não criticado.

Apesar the Schaeffer sugerir uma exposição quase total a imagens sexuais desde que estas sejam apresentadas de entre um contexto válido artísticamente, podemos suspeitar que uma mente conscienciosa da moral bíblica pode oscilar no seu pensamento. O seu próprio desastroso filme, Wired to Kill (tradução de título: Ligado para Matar), evita expôr a pele da sua heroína, mesmo quando o vilão a pendurou no tecto deixando-a vulnerável a qualquer tipo de violentação. Alguns filmes para M/18, tal como Wired to Kill, não teriam perdido a oportunidade para mostrar um pouco de nudez. Ao evitá-lo Schaeffer deveria ser elogiado.

Silhouette of a Woman. Illustration copyrighted.

A Nudez na Arte

Também no capítulo de Schaeffer “Naked Again” (tradução de título: Nu Novamente), este defende a nudez na arte, ao sublinhar a pintura e a escultura ao invés do seu esteio: o cinema. Mais uma vez ele enfatiza o facto de na Bíblia pessoas aparecem nuas. Ele até menciona Noé nu na sua tenda, a ser observado pelo seu filho mais novo; no entanto este parece ter esquecido completamente a maldição que resultaria de “ver e contar”. Nem Schaeffer menciona o cuidado extremo que Sem e Jafé procuram para não olharem para o seu pai. Talvez estes filhos já na altura mostrassem um comportamento que anteciparia a moral de classe média da cultura fundamentalista legalista. Ou, talvez a atitude de qualquer pessoa conscienciosa de qualquer geração é procurar cobrir as vergonhas de outro, não fotografá-las.

Schaeffer apela á história da Igreja como sua primeira defesa a favor da nudez na arte. Ele considera muito negativamente todos os Cristãos que abordam problemas morais “armados com a leitura da Escriptura e as suas fracas consciências”.

Ainda assim um apelo á história da Igreja deverá ser meritória. E é um facto de que algumas pessoas religiosas Cristãs, ao longo dos anos, tenham considerado que a nudez na pintura e na escultura são uma maneira aceitável de exprimir algumas ideias. Schaeffer apresenta algumas destas ideias no seu livro. Mas sendo aqui o assunto realmente acerca de filmes e drama, precisamos de questionar se uma figura nua numa pintura é o mesmo que actores nus num palco ou num filme.

A mim parece-me que estas duas realidades de nudez são bastante diferentes. Para o público realidade fotográfica é realidade. Uma pessoa exposta é uma pessoa real, não uma representação da mesma. A desvergonha de tal exposição de um corpo é evidente. A pintura de um nu pode não ser real. Pode ser um modelo, mas também pode não ser. A pintura de um nu pode muito bem ser fruto da imaginação do artista. O grande artista Rafael escreveu, “ Para pintar beleza eu preciso de ver muitas beldades, mas como há uma grande escassez de mulheres bonitas, eu uso uma determinada ideia que me vem á ideia”. Não posso garantir que a actividade mental de Rafael tenha beneficiado a sua alma, mas fez com que ele separasse o seu trabalho de mulheres reais.

Novamente, no capítulo sobre a nudez de Schaeffer, este não menciona filmes ou palco. No entanto mais tarde vai referir que os seus argumentos acerca da pintura se aplicam aos filmes. Schaeffer lista alguns dos seus filmes favoritos. É difícil imaginarmos um clérigo da época Renascentista (ou mesmo artistas) a apreciarem o conteúdo sexual em filmes que Schaeffer acha tão interessantes como: “Atracção Fatal”; "O Exterminador”; “Blade Runner”; "Todo aquele Jazz”. Schaeffer afirma que “Atracção Fatal”, um filme ridículo sobre um homem casado que é perseguido por uma mulher, com quem passou uma única noite, com uma faca do talho, é um filme “pró-familiar, se tal género existisse”. Isto é típico dos erros morais condenados por escritores anteriores em filmes e moralidade mas aceites hoje em dia – vale tudo, basta acrescentar uma cena ‘redentora’ algures história. É um truque já velho.

Schaeffer afirma que "O Exterminador” é um filme ‘pró-familiar’ nos seus conceitos.” Podemos imaginar se a maioria dos casais que viram este filme ficaram sensíveis a uma posição pró-familiar, ou se o resultado mais provável não terá sido um aumento da líbido ao ver as duas estrelas do filme nuas e a terem relações no grande ecrã. Podemos apenas especular sobre se a viagem de carro deste casal após o filme foi de encontro á moral, á discussão filosófica ou apenas em direcção á saída do parque de estacionamento.

Blade Runner é um exemplo clássico de nudez aliada em exclusivo ao objectivo da titilação. É um caso importante de estudo acerca de ninguém dizer nada de importante enquanto seios são exibidos, o muitíssimo importante diálogo acontece enquanto ângulos cuidadosos e discretos são usados. Isto é típico em filmes que são produzidos em exclusivo para uma estação de televisão, revelando uma falsa necessidade de haver tais conteúdos.

“Todo Aquele Jazz” descreve claramente o declínio de um actor de teatro degenerado. Infelizmente, muitas das actrizes são usadas perjurativamente de modos completamente desnecessários O filme está repleto de nudez lasciva. Este filme embora tendo sido realizado com elevada qualidade assenta, de acordo com qualquer sociedade, na definição de “pornográfico.” Tal como na pintura “A Virgem Vermelha” em que as pessoas viam o seio da amante do rei, “Todo Aquele Jazz” deixa a nu a linda dançarina Ann Reinking, entre outras. A questão é: devem os homens Cristãos optar por ver isto? Ou, por respeito á Sra. Reinking, devem escolher não o ver?

Pessoalmente, acho que podia viver toda a minha vida sem assistir a um filme destes. E não acredito que nenhuma pessoa perca alguma coisa por não os ver. Qualquer virtude positiva mostrada neste tipo de filmes já foi melhor expressa de outras maneiras com muito menos elementos lascivos. Se Hollywood quer contar estas histórias a pessoas decentes, que o façam de maneira decente. Esta ideia costumava ser aceite por toda a comunidade, mesmo por não-Cristãos. É triste quando artistas Cristãos acusam as pessoas de Deus de estarem erradas por apenas se regerem por uma linha de decência.

Ainda se os artistas Cristãos tal como Schaeffer tivessem as qualidades de verdadeiros grandes talentos como Hermes Pan, o fantástico coreógrafo de Fred Astaire e de muitos outros grandes musicais relaizados. Este relatou numa entrevista que juntamente com o Sr. Astaire podiam ter arranjado modo de evitar a censura dentro do antigo sistema de filmagens, mas, diz ele, que tal nunca lhes interessou pelo que nunca o fizeram. Teria-los magoado o acto de ofender. Será Astaire menos artista por se preocupar com a sensibilidade moral do público? Não me parece. Aliás, quem fez tanto como ele para elevar a arte da dança no grande ecrã desde que os seus dias terminaram?

Eu não acredito que estou na orla de sugerir que a nudez diminui a moral. Esta ideia vem directamente da mente daqueles que querem ver a moral diminuida. Amos Vogel, director fundador do Festival de Cinema de Nova Iorque e do Departamento de Cinema de Lincoln Center, escreveu um livro intitulado "Film as a Subversive Art" (tradução de título: Cinema como uma arte subversiva). Este livro lida muito com o facto de o cinema ter sido uma grande força no diminuir a religião e o patriotismo. Ele descreve as vantagens de se mostrarem coisas no grande ecrã após serem consideradas inapropriadas.

O ataque ao tabu visual e a sua eliminação por estar exposto, uma exposição sem qualquer limitação é profundamente subversiva, pois ataca a moralidade e a religião que prevalece e consequentemente a lei e a ordem em si. Isto chama á questão o conceito dos valores morais eternos e põe a nu rudemente a sua histoiricidade. Proclama a validade da sensualidade e da luxúria como prerrogativas legítimas do ser humano. Revela que aquilo a que o Estado proclama ser prejudicial pode muito bem ser, afinal, benéfico. Traz nascimento e morte, os nossos últimos mistérios, ao discurso humano e atenua a sua aceitação. Alberga atitudes racionais que entram em conflito directo com superstições atávicas. Desmistifica a vida, orgãos e excrecções. Não tolera o homem como um pecador, mas aceita-o e aos seus actos ao seu máximo.

Se Vogel está certo, Schaeffer e todos aqueles que pensam como este fazem parte deste processo de subversão. Eu nunca poderia acreditar que o fazem intencionalmente, no entanto as suas noções erradas de moralidade, em contraste com o ensino claro da Bíblia, levou vários Cristãos a procurarem atacar estes valores morais eternos. O mundo sabe o que nos está a fazer. E nós, sabemos?

Scheffer criou uma falsa oportunidade de escolha entre “ falsas pérolas” ( termo usado por este para considerar a arte Cristã de menor valor) e arte que está corrompida pela sensualidade e vulgaridade mundanas. Se estas fossem as únicas escolhas então a Igreja teria que escolher a menos importante arte Cristã ou mesmo abandonar qualquer tipo de arte. Talvez uma terceira alternativa seja ainda melhor, alternativa esta claramente forjada na Época Áurea de Hollywood. Arte de Qualidade, que não procura violar moralmente os seus intervenientes ou o seu público, pode ser criada. Já o foi feito. Embora a nudez seja comum na pintura, é de facto menos comum do que aquilo que possamos pensar comparado a todas as maravilhosas pinturas que foram criadas ao longo dos séculos. E no cinema, Hollywood provou que a grande arte – a mais alta arte cinematográfica –não precisa de nudez nem de calão para ter brilhante sucesso. Eu acredito que devíamos optar por esta terceira alternativa de modo a prosseguirmos uma vida mais rica e uma sociedade melhor.

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If Vogel is right, Schaeffer and those who think like him are a part of this subversion process. I would never believe they are intentionally part of it, but their wrong notions of morality, in contrast with the plain teaching of the Bible, have led countless Christians into the camp which seeks to strike at eternal values. The world knows what it is doing to us. Do we?

Schaeffer has created a false choice between “sham pearls” (his term for second rate Christian art) and art that is tainted by worldly sensuality and vulgarity. If these were the only choices, then the church would have to choose second-rate Christian art or forsake the arts altogether. Perhaps a third way is better still, a way forged clearly in Hollywood’s Golden Age. Quality art that does not seek to violate morally the performers or the audience can be created. It has been done. Although the nude is common in painting, it is in fact less common than one might think compared to all the wonderful painting that has been done over the centuries. And, on film, Hollywood has proven that great art—the highest cinematic artistry needs neither naked flesh nor coarse language to succeed brilliantly. I believe we should walk down this third way for a richer life and a better society.

Autor: Wayne Wilson - adaptado com sua autorização do seu livro Worldly Amusement: Restoring the Lordship of Christ to Our Entertainment Choices (Enumclaw, WA: Winepress Publishing, 1999), 297 pp.

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